BE Covilhã quer caminhos essenciais com infraestruturas

O Núcleo Concelhio da Covilhã do Bloco de Esquerda está a fazer um levantamento dos caminhos utilizados pela população que se desloca a pé na cidade e que “estão em total estado de abandono, sem um mínimo de infraestruturas implantadas, passeios e iluminação”. O comunicado enviado à nossa redação identifica “5 caminhos essenciais”.

O caminho que liga a Alameda Pêro da Covilhã à Rua da Olivosa, que consideram uma “ligação essencial da cidade com a zona onde se localiza o Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira e a faculdade de Medicina da UBI, sem pavimentação ou iluminação pública. Atravessa o caminho-de-ferro, numa passagem improvisada, sem sinalização, onde a vedação foi rompida para fazer face às necessidades dos passantes”.


O segundo caminho apontado pelo Bloco situa-se próximo do Jardim do Monumento à Nossa Senhora da Conceição. Caminho esse que “facilita a vida de muitas pessoas, ao encurtar o percurso entre a parte mais baixa da cidade e a zona da Reitoria da UBI. Esse caminho tem um troço íngreme, quase escarpado, não possui nenhuma infraestrutura”, denuncia.

Outro dos locais identificados é o cruzamento entre a Alameda Pêro da Covilhã e o Eixo TCT que é feito através de um viaduto que “na sua construção ignorou a possibilidade de o peão mudar de via”, escreve o Bloco.

O quarto caminho fica nas proximidades do Jardim da Goldra. Um caminho “não urbanizado que encurta o percurso das pessoas entre a zona do Jardim e a rua José Ramalho”.

Outro “caso de desleixo das autoridades”, segundo o Bloco, é o caminho entre a Alameda Europa e a Rua Conde da Ericeira, perto do Jardim do Lago. Para os bloquistas “esse caminho evidencia outro sério problema do planeamento da cidade, que é o posicionamento de diversas passadeiras, implantadas com foco exclusivo nas viaturas e seus utentes”.

Para o Bloco de Esquerda da Covilhã este é um primeiro levantamento de um trabalho que quer continuar a desenvolver em prol da cidade.