Com os votos contra de Adolfo Mesquita Nunes (CDS) e a abstenção de Carlos Pinto (De Novo Covilhã), a maioria socialista na autarquia aprovou, na reunião privada desta sexta-feira, a contração de um empréstimo a curto prazo no valor de 1,5 milhões de euros, “para fazer face a despesas de tesouraria”, explicou aos jornalistas Vítor Pereira.
O autarca referiu que este “é um empréstimo contraído em janeiro e que a autarquia líquida em dezembro do mesmo ano sob pena de quem o aprovou ser chamado a responder com o seu património”.
Mesquita Nunes vereador do CDS votou contra esta operação por considerar que “uma autarquia que recentemente aprovou um orçamento com uma folga de mais de 2 milhões de euros deveria dispensar esta operação”. O vereador afirma ainda que esta prática “demonstra que gestão orçamental não é a mais prudente para evitar o endividamento”.
Para Vítor Pereira estas são criticas que quem não tem que gerir “o dia-a-dia de uma Câmara com a envergadura da Covilhã e com a divida colossal que herdou”.
O edil garante que “a câmara está a pagar a divida honradamente, os fornecedores correntes estão quase a receber a 30 dias”. Vítor Pereira acrescentou ainda que este empréstimo não afeta o endividamento da autarquia uma vez que é contraído e pago no mesmo ano.