160 anos de história “como freguesia e muitos mais como comunidade” é o que a freguesia de Cortes do Meio assinala este domingo. Uma história enaltecida aos microfones da Rádio Covilhã por Jorge Viegas, presidente da Junta. O autarca salienta que na base das celebrações está “o espírito de união do povo demonstrado desde os primórdios”. Uma comunidade ligada no início ao Tortosendo e mais tarde a Unhais da Serra, até que há 160 anos conseguiram o estatuto de freguesia. Do programa consta uma missa e romagem ao cemitério, com colocação de uma placa em memória dos conterrâneos falecidos, o hastear da bandeira com a participação da Filarmónica Recreativa Cortense e o Almoço da Amizade.
Para além do convite à participação na festa de domingo, é intenção do executivo da Junta “mostrar as potencialidades da típica aldeia de montanha e suas anexas”. Uma freguesia rural “mas próxima o suficiente da cidade para ter à mão todos os serviços”, salienta ainda o presidente da Junta. São mais de 4700 ha onde pode encontrar desde “as planícies na zona do Ourondinho, à montanha nas Penhas da Saúde passando pela particularidade dos Cortes de Baixo e da Bouça” descreve Jorge Viegas. Aldeias anexas todas diferentes, mas que no seu todo “constroem uma freguesia que vale a pena conhecer”.
O património natural da freguesia, “de beleza inigualável”, é um cartão de visita, embora Cortes do Meio tenha mais a oferecer. Desde há muito a “aposta na qualidade de vida dos seus residentes” é uma realidade, diz o presidente acrescentando que foi das primeiras freguesias rurais do concelho a ter “por exemplo um pavilhão desportivo”, um “privilégio” conseguido graças “à visão e trabalho de autarcas que ao longo dos anos souberam apostar no seu desenvolvimento”, conclui.