A Plataforma pela reposição das scuts considera “esmola” o desconto adicional de 25% nas portagens, para as empresas sediadas em territórios de baixa densidade. Em comunicado a plataforma diz que a afirmação do ministro de que o desconto irá fomentar a fixação de empresas e a criação de emprego é “destituído de qualquer fundamento económico”, e considera ainda “insultuoso” realçar tal facto.
Para a organização “só o desconhecimento da situação em que os residentes vivem na região e onde são obrigados a pagar para circular (pela inexistência de alternativas) permite este tipo de comentários sem nexo”. No comunicado enviado às redações levantam a questão do turismo, perguntando se “os turistas passam a vir à serra em veículos comerciais, ou, no caso dos residentes, se um trabalhador vai adquirir um veículo comercial para se deslocar.
A Plataforma “repudia” as afirmações produzidas, e alerta a opinião pública que “este ministro é o mesmo que mantém automotoras do século passado a servirem no intercidades, é o mesmo que decidiu sobre o novo aeroporto do Montijo que todos os portugueses irão pagar e o mesmo que mantém a indisponibilidade para receber a Plataforma desde o primeiro pedido de audiência, em fevereiro de 2016”.