Vítor Pereira está de “consciência tranquila e a aguardar serenamente pela decisão do tribunal”, referiu o autarca quando questionado sobre a ação movida por dois empresários da Covilhã, que contestam o concurso de concessão do quiosque Bar Verdinho, com uma ação no Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco. O presidente da câmara é claro ao afirmar que esta polémica “não passa de especulações, inveja, má-língua e resistência à novidade”. O edil assegura que todo o concurso decorreu dentro da normalidade, “as condições foram iguais para todos os concorrentes e o caderno de encargos está a ser respeitado na íntegra pelo concessionário do espaço”.
O tema voltou a ser debatido no período antes da ordem do dia, na reunião privada do executivo esta manhã, dia 11 de janeiro.
José Luís Adriano, vereador do CDS-PP, alertou para o projeto em curso, que “não respeita o inicialmente aprovado”, em especial devido “à ampliação que está a ocorrer e que o aproxima em demasia da Igreja da Misericórdia”. O vereador adiantou que “não põe em causa o investimento”, mas é fundamental que tudo seja clarificado “porque a informação é sempre um elemento importante de tranquilização e aceitação das coisas”, sublinhou.
Sobre as obras, Vítor Pereira garante que “estão em conformidade com a lei e seguem todos os trâmites legais”.Reconhece que no decorrer das obras foram “feitas alterações ao projeto inicial, que tinha parecer favorável da Direção Regional de Cultura do Centro”, explicando que está em causa um acrescento “na pala da esplanada que poderá, eventualmente, ter que sofrer um recuo”.
Adianta que “esse projeto de alterações deu entrada na câmara e foi pedido um novo parecer”, e que “os técnicos daquela direção já visitaram o local”, salientando que pelo que pode apurar “todas as questões estão consensualizadas entre os arquitetos da Direção Regional de Cultura e da autarquia de forma a obter parecer favorável”.