Com organização da Quarta Parede, Associação de Artes Performativas da Covilhã, arranca dia 12 de abril, a edição 15 do Festival de Artes Performativas, que, tal como tem acontecido em todas edições, “conta com uma programação diversificada, tornando-o num certame diferenciador, mapeando todas as disciplinas artísticas”, afirmou o diretor artístico do festival, Rui Sena, na conferência de imprensa de apresentação do evento, acrescentando que nesta edição 15 “cumprem o sonho antigo de juntar também a fotografia”.
Um festival que desde a primeira hora foi “construído olhando o território e as suas gentes”, frisa o responsável, acrescentando que tem também em linha de conta “a programação que existia e o que faltava na região”, reforçando que esta é uma filosofia que “mantém até aos dias hoje”, conseguindo assim um festival diferente.
Ao longo dos 9 meses de Festival, começa a 12 de abril e termina no final de dezembro, haverá espetáculos de dança, teatro, teatro contemporâneo, música, cruzamentos artísticos, fotografia, novo circo e várias formações, na Covilhã e em Castelo Branco, A preocupação é mostrar o trabalho de criadores de referência, sendo que muitos deles “começaram a mostrar o seu trabalho no 1º Andar, Mostra de Criadores Emergentes”, uma iniciativa desenvolvida pela Quarta Parede, recordou o diretor artístico do festival.
Rui Sena destaca ainda que este “é um festival desenhado para cada um dos municípios onde vai ser apresentado”, sem esquecer um dos objetivos primordiais que é a “formação de públicos”, referiu.
De resto, o festival vai continuar com a vertente “Y Públicos”, com 3 atividades distintas, explicou Sílvia Ferreira, responsável por este setor do certame. Destaca a continuação do Laboratório de Artes Performativas Sénior, que há um ano decorre no Centro de Atividades, e que irá apresentar um espetáculo nesta edição do festival. Terão também continuidade as Oficinas Interseções, em que os seniores levam algumas das suas práticas às escolas. A terceira atividade é a Comunidade de Espetadores que “pretende pôr os espetadores do festival a conversar com as companhias que aqui de deslocarem”, destaca a responsável.
Com espetáculos a decorrer no auditório do Teatro das Beiras, no Cine-teatro Avenida, em Castelo Branco, em escolas e praças da região, Rui Sena desafia o público a aderir, garantindo que “muitas das propostas serão certamente os clássicos do futuro”, mostrando-se convicto de “muito do que se apresenta ficará marcado para sempre”.
O festival arranca dia 12 de abril, no auditório do Teatro das Beiras. A primeira proposta é a música jazz de Bruno e André Santos, no concerto “mano a mano”. Os bilhetes para o público em geral custam 6 euros, com desconto de 50% para menores de 25 e maiores de 65 anos, estudantes e profissionais do espetáculo.