A greve dos camionistas que transportam materiais perigosos está a provocar uma forte afluência às bombas de gasolina, com os condutores a recearem ficar sem combustível. Na Covilhã o cenário é de grandes filas nos postos de abastecimento.
A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00.00 horas de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.
Da reunião da última noite, entre a Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional dos Motoristas de Mercadorias Perigosas, mediada pelo Governo saiu apenas o compromisso de respeitar os serviços mínimos.
Os serviços mínimos decretados abrangem 40% das operações normais de abastecimento de combustíveis aos postos da Grande Lisboa e Grande Porto. De acordo com o despacho publicado em “Diário da República”, que declara a situação de alerta para o período compreendido entre o dia 16 de abril e o dia 21 de abril, os serviços mínimos garantem o abastecimento normal de matérias perigosas, nomeadamente combustível, aos hospitais, bases aéreas, bombeiros, portos e aeroportos, como se não houvesse greve.