É terceiro balcão de proximidade que a instituição abre e vai de encontro à política do banco, de “servir as populações”.
Estes balcões têm um conceito diferenciador, “de proximidade e de conveniência”, e “distinguem-se dos balcões tradicionais por se tratarem de espaços mais pequenos, com gestão partilhada e mais eficaz dos recursos humanos” e que funcionam em “horários diferenciados, para irem ao encontro das necessidades das populações”, frisou na inauguração Nuno Mota Pinto, do conselho de administração do banco.
Para Paulo Cunha Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia do Ferro, a reabertura do Balcão Montepio naquela vila “dá esperança” à freguesia, até porque surge “numa altura em que estão a aparecer investimentos”, afirmou acrescentando que “se tem como tarefa fazer a reversão do declínio da população”, é preciso “ter os serviços mínimos” para que “as pessoas aqui se fixem” e ter um banco “é fundamental”, concluiu.
Uma importância vital, também sublinhada por Jorge Gomes, vereador na Câmara Municipal da Covilhã, ao afirmar que “descentralizar da cidade para o interior das aldeias, é um passo fundamental, para fixar população”.
A Agência vai servir uma população com cerca de 1.700 pessoas, conta com dois colaboradores e gerência partilhada. Irá ter horário diferenciado, das 9h às 12h30, oferecendo exatamente os mesmos serviços, para particulares ou empresas, do que qualquer outro balcão. Ferro é a terceira localidade a receber um balcão de proximidade, depois de Abraveses (Viseu) e Fão (Esposende).