À semelhança do que aconteceu no dia 15 de março, estudantes de todo o mundo, inspirados pela jovem sueca Greta Thunberg, sairão às ruas para exigirem aos governos soluções para a crise climática.
Na Covilhã, o evento está a ser organizado pelo Movimento Académico de Proteção Ambiental (MAPA), que surgiu em outubro de 2018, com o objetivo de promover uma maior consciencialização para as problemáticas ambientais no seio da comunidade académica.
João Domingos, estudante de engenharia informática e fundador do MAPA, considera que é importante que os estudantes se voltem a manifestar, “a nível nacional porque o governo não tomou nenhuma ação concreta para travar as alterações climáticas e localmente porque existem 22 pedidos de prospeção de minérios, inseridos na reserva natural da Serra da Estrela, que não foram recusados”.
Os estudantes da UBI convidaram também todas as escolas do concelho da Covilhã a estarem presentes, “para que todos juntos se façam ouvir pelos políticos e outros atores chave de mudança”, salientam em nota de imprensa.
A Greve Climática é um movimento estudantil, internacional, pacífico, não-violento, “determinado e organizado, descentralizado e não-partidário que age em prol do nosso planeta”. Em Portugal foram confirmadas 48 manifestações de norte a sul do país e ilhas, o dobro das registadas no dia 15 de março.