Eleger pela primeira vez um deputado é o objetivo da candidatura do Bloco de Esquerda na região, afirmou ontem à noite o candidato bloquista na apresentação oficial da sua lista, que decorreu no Jardim Público da Covilhã. Uma sessão em que participou o fundador do partido Fernando Rosas.
Assumindo que dá corpo a um projeto “em que as pessoas são a prioridade”, Rui Lino apelou ao “passar da palavra”, para “dar força ao Bloco”, afirmando que dessa força “depende a melhoria da qualidade de vida de cada um”.
No discurso o candidato recordou as provas dadas nos últimos quatro anos, que mostram que “é possível governar à esquerda”, afirmando que historicamente é ao “Bloco e à esquerda que cabe a defesa dos mais fracos”.
Rodeado pelos elementos da sua lista, Rui Lino afirma que estão dispostos a lutar “rua a rua, casa a casa, bairro a bairro”. Um compromisso assumido com “toda a seriedade” afirmou.
Um compromisso que “tem que ser nacional” reforçou o fundador Fernando Rosas. Para o historiador, é imperativo “impedir uma maioria absoluta”, apelando à união das “esquerdas à esquerda do PS” para atingir essa meta, afirmando que “uma maioria absoluta nas próximas eleições deitaria a perder tudo o que se conquistou nos últimos quatro anos”.
Fernando Rosas não tem dúvidas que “o programa amadurecido, realista e progressista do Bloco” será o ingrediente certo para conseguir esse objetivo.
Na região a arma é “a capacidade objetiva de Rui Lino” para o “envolvimento” nas lutas a que se propõe a candidatura, como “a luta pelo fim das portagens e as questões ambientais que vão das barragens às áreas ardidas”, sem esquecer o maciço central da Serra da Estrela “carente de planeamento”, reforçou o mandatário distrital Pinto Pires.
Recordar que para além de Rui Lino, a lista do Bloco pelo círculo Eleitoral de Castelo Branco integra ainda António Fiúza, Florinda Guedes e Teresa Gonçalves como efetivos. Como suplentes Carlos Garrido, Helena Ribeiro, Edgar Marinheiro e Isabel Fians.