Uma análise “arrasadoramente” exagerada responde a maioria socialista.
Vítor Pereira explicou que o relatório não aponta “qualquer ilegalidade” cometida pelo seu executivo apenas “se reporta a questões de natureza técnica e faz recomendações”, frisou o edil.
Para o presidente da Câmara “há reparos e recomendações de natureza técnica, injustos para com os serviços”, frisou. O autarca minimiza as questões apontadas, afirmando que “há visão microscópica em alguns aspetos” o que considera “normal quando há inspeções”. Afirma-se “tranquilo”, afirmando que “todos os objetivos do PAEL foram atingidos apesar da “catástrofe de dívidas que caíram em cima” em 2015, referindo-se aos cerca de 16 milhões de euros em casos resolvidos em tribunal.
Na reunião do executivo, Júlio Costa, chefe da divisão de finanças, realçou a questão da “fiabilidade” para afirmar que nas conclusões a IGF fala em “inteira fiabilidade”, frisando que basta que entre “as milhares de transações financeiras realizadas anualmente, haja uma que os inspetores considerem menos clara para usarem esse termo”.
O técnico municipal explicou ainda que apesar dos reparos, na conclusão do relatório a Inspeção conclui que a Câmara cumpriu sempre a lei dos compromissos.
Já Hélio Fazendeiro, em nome da bancada socialista na Assembleia Municipal salientou que “há alarmismo nas declarações” que “não pode nem deve ser feito”. Reiterou que “no relatório há chamadas de atenção para irregularidades técnicas e não para ilegalidades”, frisando que “a oposição está a fazer aproveitamento político da situação”.