“Uma oportunidade de desenvolvimento integrado deste território, aproveitando a capacidade instalada de entidades como municípios e instituições de Ensino Superior”. É assim que a Universidade da Beira Interior, que conjuntamente com o Instituto Politécnico da Guarda forma o leque de instituições de ensino superior que integram a Associação Geopark Estrela (AGE), considerou a aprovação da candidatura da Serra da Estrela a Geopark Mundial.
“O Geopark Estrela é uma oportunidade para estreitar laços entre os municípios e as instituições de investigação, sendo que esta ligação já foi motivo de candidatura e aprovação de projetos financiados entre a UBI, IPG e AGE” refere José Páscoa, vice-reitor da UBI, sendo que, segundo noticia a universidade no seu site, “prevê-se que as duas instituições científicas apostem na investigação para garantir o melhor conhecimento possível das características do território e as suas potencialidades geológicas e paisagísticas”.
Entre as prioridades, está a formação de quadros especializados na preservação ecológica, proteção ambiental e gestão do turismo, algo que o presidente da AGE, Joaquim Brigas, pretende. Esta será a forma de “dar resposta às necessidades que precisam de ser colmatadas para conseguir manter a área da Serra Estrela protegida e fazer um bom uso dos recursos disponíveis”, referiu em comunicado.
De recordar que a candidatura, apesar de ter sido aprovada pela UNESCO, aguarda ainda o parecer do Conselho Executivo da agência das Nações Unidas.