Na primeira sessão do julgamento, que decorreu esta quarta-feira no tribunal de Castelo Branco, o ex-consultor da Rede de Judiarias de Portugal e ex-candidato à Câmara Municipal da Covilhã, Marco Batista, confessou, perante o coletivo de juízes, o desvio de 115 mil euros do organismo em que trabalhava.
O caso remonta a 2017 altura em que, “forjando” a assinatura do presidente e vice-presidente da rede de judiarias, o arguido se apropriou de115.640 euros, um crime que confessou em tribunal, sem quaisquer reservas, afirmando que o fez num “ato de desespero, fruto de exaustão física e psicológica”.
Uma situação que levou à dispensa de testemunhas, passando-se às alegações finais.
O Ministério Público (MP) realçou ainda que se tratou de uma “situação grave”, uma vez que estão envolvidos dinheiros públicos de que o arguido se apropriou em proveito próprio.
A procuradora do MP admitiu a suspensão de pena para os crimes que foram praticados pelo arguido, situação também admitida pela advogada que representa a rede de Judiarias de Portugal.
A leitura do acórdão ficou marcada para o dia 12 de setembro, às 13H45.