O lançamento da primeira pedra do monumento ao dador de sangue foi o momento alto das comemorações dos 31 anos do Grupo Humanitário de Dadores de Sangue da Covilhã (GHDS).
Uma homenagem “a gente simples, que estende o braço sem pedir nada em troca”, referiu o presidente do grupo António Carrola. O responsável recordou que propuseram à Câmara Municipal da Covilhã esta realização “há um ano”, frisando que “o início do monumento significa um reforço do compromisso do município em homenagear os dadores e dessa forma elevar a causa da dádiva benévola”, mostrando-se naturalmente feliz com este gesto.
“Uma homenagem justa” frisou Vítor Pereira, enaltecendo o papel do dador de sangue que considerou “fundamental para o bom funcionamento do Serviço Nacional de Saúde e para salvar vidas”. O presidente da Câmara espera inaugurar o monumento, a instalar no jardim da biblioteca, “durante as comemorações dos 149 anos da elevação da Covilhã a cidade”.
As obras de remodelação da sede do Grupo foram uma vez mais tema em destaque no aniversário. Referir que há vários anos o grupo reclama mais espaço e mais conforto para os associados que ocorrem à sede em dia de dádiva. O espaço foi conseguido, falta a remodelação para proporcionar conforto. O Grupo tem já o projeto feito, orçado em cerca de 10 mil euros.
Helena Gonçalves, coordenadora nacional do serviço de sangue e medicina transfusional, deixou mesmo o repto a Vítor Pereira para no próximo aniversário inaugurar a obra. Para a responsável, “é importante que a dádiva seja feita com dignidade, conforto e de forma rápida”, uma vez que os dadores dão “o seu tempo e sangue” e merecem que todas as condições lhes sejam proporcionadas.
Neste aniversário Vítor Pereira garantiu que o município “irá contribuir com a “parte de leão” para que as obras sejam realizadas”. O autarca mostrou-se convicto que será possível chamar a esta causa a sociedade civil, levando “empresas e particulares a dar o seu contributo”.