É um “drama per música”, a 104ª produção do Teatro das Beiras. “A Bela Verdade”, de Carlo Goldoni, estreia amanhã e fica em cena até dia 19 de outubro.
Trata-se de uma das obras mais originais e a mais autobiográfica do autor italiano. Passa-se “no seio de uma companhia de teatro, com muita música”. O espetador poderá ver “atores a fazerem de atores”, numa peça em três atos, “onde se pode ler o mundo, também de uma forma bem-disposta” explica o encenador Gil Salgueiro Nave.
A companhia covilhanense optou por não utilizar “as músicas originais” da peça, e irá apresentar “cerca de 20 temas do compositor Hélder Gonçalves”, professor entre outros no Conservatório Regional de Música da Covilhã, “que trouxe uma contemporaneidade à peça o que revela todo o seu talento”, salienta o encenador.
A peça estreia amanhã, às 21:30. O texto é uma adaptação de um original de Carlo Goldoni, com tradução e encenação de Gil Salgueiro Nave, cenografia e figurinos de Luís Mouro. A interpretação estará a cargo de Fernando Landeira, Hâmbar de Sousa, Inês Barros, Roberto Jácome, Sílvia Morais, Susana Gouveia e Tiago Moreira.
No âmbito desta produção, decorrerá ainda uma conversa com Fernando Paulouro Neves e Gil Salgueiro Nave, com o tema “GOLDONI, mundo e teatro”, sábado, 12 de outubro, às 18h, no Café do Teatro das Beiras.