Foram 11 personalidades e instituições que receberam das mãos de Vítor Pereira a medalha de prata do município pelos serviços prestados em prol do desenvolvimento do concelho.
Um “gesto singelo e humilde mas simbólica e relevante”, disse Vítor Pereira, afirmando que todos contribuíram para “engrandecer a longa e grandiosa história da Covilhã e do concelho”.
Com o salão nobre repleto, o primeiro a ser homenageado, a título póstumo, foi António Ascensão Coelho, antigo autarca no Teixoso. O filho Pedro Coelho agradeceu em nome da família o facto de “passados 20 anos da morte do seu pai” receber esta distinção.
António Pinto Pires, historiador ao receber a medalha referiu que “sempre foi interventivo na vida da cidade” e não poderia ser de outra forma “porque ama em demasia esta terra”.
Em nome da Beira Serra recebeu a medalha o presidente da direção, Albino Santarém, que considerou que esta era uma homenagem “aos fundadores, associados, trabalhadores, destinatários e parceiros sem esquecer os órgãos sociais da associação”.
Fundação Imaculada Conceção, as Doroteias da Covilhã receberam também a medalha e na hora de agradecer a Irmã Margarida Macedo Ribeirinho relembrou o papel que a Covilhã teve na fundação da ordem porque “eram covilhanenses as duas primeiras irmãs Doroteias em Portugal”, frisou. Salientou ainda que “mais não fazem do que trazer ao de cima o que de melhor tem cada criança que lhes confinam”.
José Carlos Campos, antigo operário e desportista, conhecido como “sr. Viseu” mostrou-se feliz com a homenagem, esclarecendo que “sempre quis mostrar, mesmo aos idosos como eu, que a prática de desporto é fundamental”, explicando assim porque o viam muitas vezes de calções na cidade.
José Mendes, que há 15 anos está à frente dos destinos do SCC foi outro dos homenageados da tarde, afirmando-se “surpreso”. Recebeu a distinção “como um presente”, que “entregou ao coletivo diretivo do clube” em especial a António José Prata, que desde a “primeira hora sempre esteve com ele”. Respondeu ao repto sobre a subida de divisão lançado com o habitual “estão reunidas as condições e tudo vamos fazer para lá chegar”.
José Reis Barata, foi também homenageado a título póstumo, o seu filho, Rui Jorge Barata, assumindo que era difícil falar do pai, agradeceu a “amigos companheiros e colegas que não deixam que a sua memória e ensinamentos sejam esquecidos”, sublinhando o “grande pedagogo e político que era. “Era incrível e estava sempre na linha da frente”, disse.
A Liga dos Amigos do Centro Hospitalar da Cova da Beira “primeiro interface entre a sociedade e o meio hospitalar” como descreveu o seu presidente Bernardino Gata, recebeu também a homenagem do município. A instituição que agrega cerca de 150 voluntários em meio hospitalar sente-se com esta homenagem “a fazer ainda mais”, uma vez que este reconhecimento a isso obriga, frisou.
O empresário Pedro Gaudêncio reconheceu que “este era um dia feliz”. Depois de muitas dificuldades afirmou que “foi a força de acreditar nesta região que o levou a aqui fixar as suas empresas”, reconhecendo que muito deve à família e colaboradores.
O psiquiatra Vítor Saínhas com o seu bom humor “evocou os pais que estariam orgulhosos por finalmente o filho ser uma pessoa respeitável”. Mostrou-se agradecido, mas afirmou que “mais não fez que desempenhar a sua missão o melhor possível”, o que quer dizer que “não fiz mais que a minha obrigação”, referiu.
José Ribeiro antigo dirigente desportivo e proprietário do Sonho Dourado também foi homenageado, limitando-se a mostrar a sua gratidão, não quis usar da palavra.