A situação provisória do posto da GNR do Tortosendo, que já se arrasta há quase duas décadas, deverá acabar no próximo ano. A localização do novo quartel já foi escolhida e o projeto está em fase de elaboração. O Ministério de Administração Interna (MAI), dono da obra, deve lançar o concurso e iniciar a obra no próximo ano, anunciou o presidente da autarquia.
Segundo explicou Vítor Pereira, os custos rondam cerca de um milhão de euros, assegurados na totalidade pelo MAI. À CMC competia ceder o terreno e efetuar o projeto, “o que já está a ser feito”, disse o edil.
O terreno em causa, foi inicialmente cedido à Associação Cordas, para aí construir um “jardim sensorial”, mas “como em 4 anos não conseguiram apoios suficientes para o projeto”, a autarquia propôs a sua reversão, que foi aprovada por unanimidade na reunião de câmara de sexta-feira.
A própria associação concordou impondo como condição “encontrar-se uma solução alternativa para o seu projeto”, razão que levou o CDS-PP a concordar com a reversão, disse José Luiz Adriano, vereador em substituição na reunião.
O novo quartel irá surgir nas imediações do Seminário Missionário do Verbo Divino. O trânsito junto à rotunda de acesso “irá sofrer alterações para se abrir uma acessibilidade para o posto” alerta Vítor Pereira.
O autarca reconhece que esta solução vem acabar com a situação provisória em que a GNR do Tortosendo trabalhava há anos. O posto funciona numa casa de habitação e “tem sido a boa vontade e a tolerância dos militares da guarda, que tem permitido que se adaptem a um local que não é seguro”, afirmou.