O Agrupamento Centros de Saúde (ACES) da Cova da Beira vai ter, “em breve”, consultas de saúde oral nos centros de saúde da sua área, sendo que o processo mais avançado é o da Covilhã.
A valência resulta de um protocolo celebrado em setembro de 2018 entre a Administração Regional de Saúde do Centro e 17 municípios, entre eles a Covilhã, Belmonte e Fundão.
Manuel Geraldes, presidente do ACES, disse à nossa reportagem que “está a trabalhar com as autarquias” para que a “consulta arranque o mais rapidamente possível”, sem no entanto “se comprometer com datas”.
Os protocolos celebrados prevêem que o ACES contrate o médico dentista e assistente e os municípios adquiram o equipamento necessário.
Segundo o dirigente, o Centro de Saúde da Covilhã é o que tem o processo mais avançado “tem gabinete, falta algum equipamento”, no caso de Belmonte, “não tem equipamento” e no caso do Fundão “é preciso obras de grande monta no centro de saúde e a aquisição de equipamento”, explicou o clinico.
Manuel Geraldes especifica que a Câmara da Covilhã já adquiriu o equipamento que foi protocolado, “uma máquina de RX” frisa, mas como a “cadeira existente também não funciona” o autarca “comprometeu-se também com esse apoio, para que a consulta possa funcionar”, explicou.
Uma garantia de apoio que Vítor Pereira já tornou pública.
Manuel Geraldes adianta ainda que os contornos de funcionamento da consulta “não estão ainda definidos” frisando no entanto que haverá “doentes prioritários” realçando que aqui se enquadram “os mais fragilizados” como “os idosos, diabéticos ou hipertensos” exemplificou, destacando também as crianças como público-alvo.
O diretor do ACES Cova da Beira considera esta uma “excelente medida” porque “a saúde oral é fundamental para o bem-estar físico, mental e social”, frisando que “a partir da saúde oral se podem prevenir uma série de doenças”. Para o dirigente é “fundamental que este serviço seja acessível e de proximidade” o que “neste momento não acontece”, lamenta.
Sem data marcada para que arranque a consulta, Manual Geraldes garante que “se está a trabalhar para que seja o mais rapidamente possível”.