Nas comemorações dos 12 anos da APPACDM Covilhã o presidente, António Marques, alerta para a necessidade de encontrar soluções para “a lista de espera da instituição” que já tem lotação esgotada.
Criada há 12 anos e com instalações recentes, a APPACDM Covilhã é “sinónimo de orgulho” para os seus dirigentes que “continuam com a mesma motivação do primeiro dia, criar uma instituição de excelência para pessoas de excelência” frisou o presidente.
Com 60 utentes no Centro de Atividades Ocupacionais, 24 em Lar Residencial e 5 em Residência Autónoma, números máximos permitidos por lei, tem 46 colaboradores. Vive uma “situação estável” mas “tem a capacidade esgotada”, frisa António Marques. A preocupação “é tentar encontrar soluções”.
O presidente da Instituição, que serve os concelhos da Covilhã e Belmonte, avança que “tem mantido conversas com a tutela” sobre este dossier, frisando que “a solução poderá passar por abrir um novo núcleo em Belmonte ou até mesmo na Covilhã”.
António Marques esclarece que acompanham jovens nos diversos agrupamentos escolares que “mais cedo ou mais tarde serão utentes” e é urgente “encontrar soluções”, mostrando-se convicto que elas irão surgir.
A APPACDM Covilhã assinalou os 12 anos com a inauguração de uma exposição fotográfica de Carlos Pimentel, “Puro Olhar”, que ficará patente até dia 20 no auditório Júlio Cardona, na sede da Banda da Covilhã. Segundo o fotógrafo a mostra “é o resultado de 3 dias vividos na instituição”.
Fotos “magníficas, comoventes, alegres e bem-dispostas” disse Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, que também esteve presente na inauguração. O edil reconheceu o “excelente trabalho da APPACDM e, a falar para os utentes, afirmou que a autarquia “está atenta ao seu futuro e às instituições que tratam dele”.
Em dia de aniversário a APPACDM Covilhã lançou ainda uma agenda inclusiva para 2020, “totalmente produzida na instituição”, com fotos e mensagens de utentes.