O jardim da Goldra “não foi um exemplo feliz” de aproveitamento do programa Polis, como foi o jardim do Lago, e terá que ser repensado para o devolver à cidade. Esta é a posição defendida por Vítor Pereira, que, avança ter já diversos estudos sobre possíveis alterações, da autoria de Cristina Castel-Branco, arquiteta paisagista, autora do projeto do Jardim das Artes na Covilhã.
Aproveitar as condições de “anfiteatro natural”, criando um “palco rígido”, é uma das soluções que agrada a Vítor Pereira, disse o autarca na reunião pública do executivo, uma vez que permitirá “receber espetáculos variados e ao longo de todo o verão e de grande parte do inverno”, explicou.
O tema chegou ao período antes da ordem do dia através do vereador Adolfo Mesquita Nunes, que, não se pronunciando sobre projetos que não conhece, aconselha o presidente a “lançar um concurso de ideias”, aos cidadãos, para que digam “o que precisam e gostariam de ter” no espaço que considerou ser “uma cratera a céu aberto que tem muito para dar”.
Para Mesquita Nunes a criação de “uma espécie de sala de espetáculos a céu aberto” não é a melhor solução. Afirma que “existe uma estrutura dessa natureza desde o início” e não é frequentada, “sendo uma ilusão pensar que vai acontecer agora”, razão que o leva a concluir que “é importante que a população diga o que sente falta”.
Promover a mobilidade no parque é um dos pontos que reúne unanimidade e que terá prioridade na futura remodelação, disse o presidente da Câmara.
Dada a sua proximidade com a UBI, “transformá-lo num prolongamento do campus, com áreas de lazer e estudo” é outra área que está a ser estudada com o reitor da UBI, explicou ainda o autarca.
O futuro parque está a ser estudado e a “Câmara está recetiva a ideias”, da sociedade civil e não só, para “todos tirarmos partido daquele espaço”, defendeu Vítor Pereira.