A Cardiologia de Intervenção tem que ser feita com
“celeridade” para colmatar as diferenças e poder falar-se em um “Portugal
único”, pois, para João Casteleiro, “não se compreenda que uma pessoa que tenha
um enfarte não seja tratada aqui da mesma forma que é em Lisboa ou em Coimbra”,
afirmou aos jornalistas, em declarações à margem da cerimónia de celebração dos
20 anos do Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira.
O presidente do conselho de administração do CHUCB revindicou ainda que se faça
uma “diferenciação positiva” na questão da interioridade, para que possa manter
“quem cá está” e ter “capacidade de captação para quem está no litoral”.
Recordando também a medicina nuclear, João Casteleiro recorda que já a tinha
pedido à tutela “há 20 anos” e que só agora “está em vias de concretização” e
com a ajuda do poder local, disse na sua intervenção na cerimónia.
João Casteleiro lembrou ainda a questão do financiamento, afirmando que “o peso
do ensino nos orçamentos das instituições chega aos 50%”, e que isso devia ser
“contemplado”, pois o ensino “não é só uma questão assistencial”. Receber o
respetivo financiamento como Centro Hospitalar Universitário é “uma esperança
do dia-a-dia”.