O Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça
colocou, na última semana, na traseira do edifício do Tribunal da Covilhã, onde
funciona a Conservatória do Registo Civil, o anúncio da construção da rampa e
plataforma vertical de acesso à conservatória. A obra tem o valor de cerca de
23 mil euros mais IVA e o prazo de execução de 60 dias.
“Finalmente”, disse Luís Fiadeiro no programa Praça Pública da RCC, mostrando
satisfação com este ato embora acrescente “vamos ver para quando será”.
Relembra que “não se entende como é que se gastou tanto, na remodelação do
tribunal e não se garantiu este acesso”.
O eleito do movimento de Novo Covilhã na Assembleia Municipal, por várias vezes
chamou a atenção para este tema, chegando mesmo a afirmar que se o problema era
dinheiro financiava a obra.
No programa Praça Pública, que junta os líderes de bancada na Assembleia
Municipal, Vítor Reis Silva, do PCP, mostrou esperança que este exemplo se
replique “noutros espaços, incluindo o próprio edifício da Câmara Municipal”,
acrescentando que “pelo menos sirva para sensibilizar os responsáveis políticos”
Hélio Fazendeiro, do PS, vai mais longe e acrescenta aos “edifícios municipais
todos os públicos”, rematando que “da parte da autarquia não é uma questão de
sensibilização”.