Só 10% do financiamento total do Centro de Investigação em Ciências da Saúde da UBI, CICS-UBI, vem diretamente da Fundação para a Ciência e Tecnologia, “o que é muito limitante, nunca conseguiríamos funcionar só com essa verba”, disse à Rádio Covilhã a coordenadora, Sílvia Socorro.
Ainda assim, em 2020 o centro terá “o melhor financiamento de sempre”, com um reforço de 1 milhão e 200 mil euros que vai permitir, “pela primeira vez”, contratar um doutorado e oferecer mais “5 bolsas de doutoramento”, realçou.
Com um financiamento anual “na ordem dos 4 milhões de euros”, 90% dessa verba “é conseguida pelos próprios investigadores” frisa a responsável explicando que “são os próprios que “submetem as suas investigações a financiamento em projetos, nacionais e internacionais”, e fruto “dom bom trabalho conseguem captar essa verba”
Sílvia Socorro vinca que esta é uma forma “difícil de trabalhar”, mas “é a forma de trabalhar em ciência em Portugal e no mundo”. Se um cientista não garantir verbas, “pode não conseguir terminar a sua investigação”, lamenta.
Apesar das dificuldades, o Centro conseguiu no último ano o seu melhor desempenho de sempre, “com o número mais alto de publicações”, sem descurar a qualidade, uma vez que, salienta a investigadora, “mantiveram o fator de impacto”. Sílvia Socorro não tem dúvidas, e análise dos números comprova, que o centro “está no bom caminho”.