Segundo João Vasco Caldeira, líder da bancada do CDS-PP na Assembleia Municipal da Covilhã, a “Câmara Municipal não terá transferido para as escolas, no mês de janeiro, a verba para despesas correntes”, acusou o centrista no programa Praça Pública da RCC, na última sexta-feira, referindo que esta “foi uma denúncia recebida pelo seu grupo parlamentar”, sem especificar de quem partiu.
Uma “situação preocupante”, uma vez que este “é o primeiro mês em que a autarquia assume esta competência e já houve um falhanço”, vincou.
Em comunicado, a Câmara Municipal da Covilhã refere que “os montantes e prazos das transferências financeiras para os Agrupamentos/Escolas, de acordo com as informações dos respetivos diretores e da tutela” foram definidos “por unanimidade” na reunião da Comissão de Acompanhamento e Monitorização da implementação e desenvolvimento do quadro de competências na área da educação, ontem à tarde, dia 5. Segundo o documento as “verbas serão transferidas amanhã, 7 de fevereiro, após aprovação em reunião do executivo camarário”.
Referir que esta é uma comissão criada na sequência da aceitação de competências e é constituída pelo presidente da autarquia, pela diretora regional de educação do centro, em representação do Governo, e pelos diretores dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas do concelho.
Regina Gouveia, vereadora com o pelouro da educação, citada no documento afirma que a comissão reconheceu, “por unanimidade a forma exemplar, eficaz e célere na concretização deste difícil processo, com novos desafios para todos”, vincando que “em tempo recorde” a autarquia integrou “241 novos colaboradores e uniformizou o processamento salarial de todo o universo municipal”.
A autarca apela ainda a “uma relação de confiança entre todos os intervenientes” que considera “fundamental na prossecução dos objetivos municipais em matéria de educação, com qualidade e eficiência acrescidas”.