Descontos são “migalhas” que “não passam de um “bluff” e incentivos para fixação no interior são “ofensivos”. São algumas das opiniões que se ouviram sobre os descontos nas portagens nas antigas SCUT’s e o pacote de medidas para o interior, na Assembleia Municipal da Covilhã de dia 6.
Para o CDS quem prometeu acabar com as portagens “mentiu”, disse o líder de bancada João Vasco Caldeira. O centrista considera os descontos anunciados “migalhas” e os incentivos anunciados para quem queira vir para o interior “ofensivos”.
“Um descontinho anunciado como um descontão” mas que não passa de um “bluff”, disse Tereza Fazendeiro do movimento De Novo Covilhã.
A deputada independente também não poupou nas críticas a Vítor Pereira, afirmando que se “espera mais de um presidente de Câmara” do que afirmar que “o desconto é bom mas podia ser melhor”.
Luís Fiadeiro, também da bancada independente apontou o dedo ao PCP e Bloco que deveriam ter “condicionado a sua abstenção no Orçamento do Estado com o fim das portagens”, vincando que a posição dos partidos muda nesta matéria conforme são governo ou oposição.
Pedro Leitão, autarca socialista de Cantar-Galo e Vila do Carvalho disse que “tudo o que seja menos que a gratuitidade, não é serio”. O presidente de junta também demonstrou o seu “desagrado com “os apoios para a fixação no interior” que “lembram a altura em que se mandava gente para as Colónias, para promover o desenvolvimento”, criticou.