A Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor, AECBP, “saúda e aprova” as medidas já tomadas pelos municípios da sua área de abrangência, mas considera “que o momento exige mais medidas municipais excecionais” e anuncia em nota de imprensa que já enviou às três Câmaras Municipais, um documento com vista “à sensibilização para a importância do alargamento do seu leque de apoio às empresas, dado que necessitam de ajuda urgente para evitar ainda mais a deterioração da sua condição económica e, em muitos casos, um consequente e inevitável encerramento”.
A AECBP frisa que as medidas devem ser aplicadas “no imediato e para vigorarem em abril, maio e junho” e passam por “isenção total do pagamento das rendas dos estabelecimentos comerciais e de serviços, que se encontrem em regime de aluguer ou concessão, cuja titularidade (direta ou indireta) seja do Município e que se encontram encerrados ou a redução de 50% daquele valor para os espaços que estejam abertos (mercado municipal, parque de incubação ou outros estabelecimentos)”.
No documento reivindica ainda a “suspensão da cobrança de todas as taxas relativas à ocupação de espaço público relativas às esplanadas”, redução em 75% da taxa de ocupação do subsolo para o gás natural (TOS), a isenção total da tarifa fixa (de disponibilidade) de água, saneamento e resíduos sólidos e a rápida implementação do balcão online ou de outro meio alternativo, de forma a prestar a todos os munícipes (empresas ou particulares) um melhor atendimento, facultando o acesso online para diversos serviços. A AECBP reivindica ainda a “redução do prazo de pagamento da dívida a fornecedores”.
A associação considera que estas medidas possam “ser um alívio nas despesas fixas dos empresários” considerando-as “o balão de oxigénio que precisam para sobreviver nos próximos meses”, sublinha Henrique Gigante, presidente da Direção da AECBP.