Esta manhã, Gonçalo Lobo Xavier, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição garantiu que, “mesmo que seja declarado o Estado de Emergência, os supermercados continuarão a ser abastecidos de bens e a funcionar”.
O dirigente apela “que se publiquem imagens de prateleiras cheias e não só das que ficam vazias, e que ficam assim porque não há sempre tempo para repôr em poucos minutos”, vincou.
Numa altura em que todos temos que pensar em todos, apela-se ao civismo para que se compre só o necessário, e que se tomem todas as medidas de segurança, nomeadamente respeitando a distância para as outras pessoas, também quando espera à porta a vez para entrar.
Especialistas em higiene alimentar aconselham também a levar os próprios sacos ou um carrinho de compras e evitar utilizar os cestos e carros dos supermercados. Se tiver de o fazer use um papel com desinfetante para as pegas.
Um momento importante da ida às compras é o pagamento, altura em que deve manter-se a mesma regra da distância, não só em relação aos outros clientes, mas também aos funcionários.
Pelo meio, há que ter em atenção as mãos na cara, tentando nunca tocar no rosto. Ao chegar a casa deve lavar bem as mãos, tal como deve fazê-lo antes, durante e depois a confeção dos alimentos.