Várias costureiras amadoras já responderam ao apelo da Beira Serra, mas “há lugar para mais”, disse à Rádio Covilhã Marco Gabriel, da Associação de Desenvolvimento Local, que lançou o desafio para confeção de máscaras para uso comunitário. Uma iniciativa que começou por ter um cariz de “sensibilização”, mas que tomou proporções “muito maiores”, explicou.
A ideia inicial era reunir “meia dúzia de pessoas, com máquina de costura própria e que soubessem costurar”, para ajudar na confeção de máscaras, “mas já reuniu um leque considerável”, com respostas a chegarem de locais tão distintos como o “Sabugal e o Fundão, entre outros concelhos”, explicou à nossa reportagem. “Não são costureiras de profissão, mas também não é necessário, basta que tenham vontade de ajudar”, especifica, garantindo que podem ainda contactar a Beira Serra, “desde que reúnam estes requisitos”.
A Associação irá entregar um kit com Tecido não Tecido (TNT), elásticos e linhas, “para que as voluntárias não tenham custos”, bem como as instruções para elaborar as máscaras. “Serão seguidas todas as recomendações da Direção-Geral da Saúde”, frisa Marco Gabriel.
Quanto ao destino a dar ao produto final, a ideia inicial, “que passava pela sua distribuição junto da população, como forma de sensibilização para o uso de máscaras”, já foi alterada “dada a grande adesão de costureiras”. Marco Gabriel explica que irão recorrer “às instituições parceiras para saber quais as necessidades de instituições oficiais, que não usem máscaras cirúrgicas e irão oferecer estas, as restantes serão distribuídas pela população”.