A Câmara Municipal da Covilhã “continua na trajetória de recuperação financeira, com boas contas, certas e arrumadinhas,” conseguindo “diminuir mais 7 milhões de euros ao passivo”, afirmou hoje aos jornalistas o presidente da Câmara, depois da reunião em que a conta de gerência do ano passado foi aprovada por maioria.
Para Vítor Pereira os números apresentados significam que “se está a devolver a credibilidade que o município deve ter junto dos munícipes e credores”, frisou.
O autarca especificou que o passivo total no final de 2019 era de 69,3 milhões de euros, tendo diminuído cerca de 7 milhões de euros. Realça ainda a diminuição de 5 milhões de euros no passivo exigível, passando de 37, 2 milhões no final de 2018, para 31,2 milhões no final de 2019.
Para o autarca é também de salientar a “elevadíssima” taxa de execução global do orçamento que se situa nos 80,5%, apenas “ligeiramente inferior a 2018, devido aos atrasos nas verbas provenientes do Portugal 2020”, justificou.
O CDS-PP votou contra os documentos por considerar que a execução global, segundo as suas contas de 75%, “representa uma Covilhã a três quartos”, frisando que há rubricas com “muito baixa execução” como o investimento, que tem taxa de execução que ronda os 35% e a educação com 28%.
Para o CDS-PP esta conta de gerência “revela que se está em mínimos históricos de investimento” e este executivo, “mais do gerir a decadência notória da Covilhã nos últimos anos, apenas consegue gerir a sua decadência”. Adolfo mesquita Nunes vinca que “apenas consegue arrecadar 80%” do que se prevê, logo “nem para arrecadar ou gerar riqueza são competentes e do ponto de vista do investimento não se concretiza nada de relevante”, criticou.