Os restaurantes e os cafés quando reabrirem este mês devem privilegiar o uso das esplanadas e o serviço ‘take away’ e devem incentivar o agendamento prévio, segundo uma orientação da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgada.
Entre as medidas a adotar, a autoridade de saúde destaca a redução da capacidade máxima do estabelecimento, por forma a assegurar o distanciamento físico recomendado de dois metros entre as pessoas, privilegiando a utilização de áreas exteriores, como as esplanadas (sempre que possível) e o serviço take-away.
As empresas devem impedir que os clientes modifiquem a orientação das mesas e das cadeiras, permitindo que os colaboradores o façam, mas sempre garantindo a distância necessária.
A DGS recomenda também que, sempre que possível e aplicável, seja promovido e incentivado o agendamento prévio para reserva de lugares. Por outro lado, estão desaconselhados os lugares de pé, tal como as operações do tipo ‘self-service’, como ‘buffets’.
A limpeza e desinfeção dos espaços deve respeitar as orientações anteriormente emitidas pela DGS, sendo que os proprietários devem desinfetar, pelo menos seis vezes por dia, todas as zonas de contacto frequente (maçanetas de portas, torneiras de lavatórios, mesas, bancadas, cadeiras, corrimãos).
O mesmo deve ser feito com “os equipamentos críticos (tais como terminais de pagamento automático e ementas individuais”, após cada utilização.
A orientação estabelece também a necessidade de higienização das mãos com solução à base de álcool ou com água e sabão à entrada e à saída do estabelecimento por parte dos clientes, que devem respeitar a distância entre pessoas de, pelo menos, dois metros e cumprir as medidas de etiqueta respiratória.
O documento estabelece também os procedimentos a adotar pelos colaboradores dos estabelecimentos de restauração e bebidas, nomeadamente a utilização de máscara durante o período de trabalho com múltiplas pessoas.
A DGS lembra que “os estabelecimentos de restauração e bebidas, pelas suas características, podem ser locais de transmissão da infeção por SARS-CoV-2, quer por contacto direto e/ou indireto”.
Por isso, defende, as medidas adicionais “devem ser tomadas para assegurar a minimização da transmissão da doença nestes contextos”.