Dois investimentos “sem precedentes vão mudar para sempre a vida na freguesia de Cortes do Meio”. A declaração é do presidente da Junta de Freguesia e referem-se a investimentos da Altice Portugal, nomeadamente a cobertura da freguesia com fibra ótica e a instalação da antena que permite o reforço de comunicações, até aqui inexistentes, na freguesia.
Jorge Viegas falava na cerimónia de inauguração da torre que decorreu ontem ao final da tarde, e que contou também com a presença de Luís Alveirinho da Altice Portugal, Vítor Pereira presidente da Câmara Municipal da Covilhã e João Casteleiro, presidente da Assembleia Municipal, num momento considerado “histórico”.
O presidente da junta considerou que a falta de comunicações era “um entrave ao desenvolvimento económico e do turismo”, deixando patente o “reconhecimento público” à empresa face à sua “postura de responsabilidade social nos territórios de baixa densidade”.
São melhoramentos para a freguesia que “chegaram no melhor momento”, sustentou ainda Jorge Viegas, vincando que vêm alavancar “a aposta na promoção e divulgação do património natural, paisagístico e no turismo de natureza”. Com a melhoria das comunicações “estão cridas as condições para maior atratividade turística e económica”, vincou.
Aproveitando que a antena está na antiga escola primária da Bouça e futura Escola da Floresta da Associação Queiró, Jorge Viegas propôs que esta adote o nome de “Escola da Floresta/Altice Portugal”, como forma de agradecimento.
João Casteleiro considerou na sua intervenção que “o investimento da Altice mostra, a quem tem capacidade de decisão, que o interior vale a pena e que aqui vale a pena investir”.
Com um discurso motivador, como é seu apanágio, o presidente da Assembleia Municipal da Covilhã usou a sua já célebre frase, “aqui estamos na Cova da Beira e não na Cova da Iria”, para vincar que “não queremos discriminação, mas sim diferenciação”, mas sem que seja preciso “estar de joelhos”. “Devemos mostrar o nosso valor, que o temos, para podermos reivindicar”, frisou.
Vítor Pereira reconheceu, e agradeceu, “o sentido de responsabilidade social” da Altice, que promove “verdadeira coesão territorial” com obras desta natureza, frisando que “se se fizerem contas de deve e haver, facilmente se verifica que o retorno deste investimento tardará muitas décadas”.
Para Vítor Pereira afirmou ainda que este investimento “é um sinal que a Altice dá a outras entidades, nomeadamente o governo”, acrescentando que “não desconsidera o que o governo faz para o desenvolvimento do interior”, mas aqui a Altice “está na linha da frente”, disse.
De resto estas são obras que a empresa realiza ao abrigo da “responsabilidade social”, fez questão de frisar Luís Alveirinho, sustentando que “proporcionar às populações do interior, igualdade de oportunidades no acesso às autoestradas da informação, é a estratégia da empresa”.
O responsável relembrou que há 5 anos apresentaram o propósito de cobrir o país com fibra ótica, no mínimo 5,3 milhões de casas, “um objetivo que a breve trecho será cumprido”.
Quanto aos investimentos no concelho, afirma que a Covilhã “é um ícone para a Altice, que está densificado em diversos projetos que têm desenvolvido com a Câmara Municipal da Covilhã e com a própria Universidade da Beira Interior”.