A Câmara da Covilhã já rubricou o protocolo com o governo com vista às ajudas compensatórias aos produtores afetados pelas intempéries de dia 31 de maio, um documento que foi aprovado na reunião privada desta sexta-feira.
O acordo estabelece que a ajuda com as despesas para a aquisição de adubos foliares e/ou produtos fitofarmacêuticos, por forma a não comprometer a produção posterior, será divido em partes iguais entre governo e autarquia, até um montante máximo de 40 euros por hectare de área afetada para pomares e 20 euros por hectare de área afetada para a vinha.
Um apoio que Adolfo Mesquita Nunes, vereador do CDS-PP, considera “muito parco” e na reunião, propôs, à semelhança do que já tinha sido feito pelo presidente de Junta de Freguesia do Ferro, na Assembleia Municipal, que a Câmara isente de IVA os proprietários afetados.
Uma proposta que “não é nova” explicou depois aos jornalistas o presidente da Câmara, pois “já tinha sido abordada em reuniões anteriores entre autarcas e a ministra da agricultura”, sustentando que “é algo que está em cima da mesa, mas tudo o que diga respeito a isenções ou benefícios fiscais tem que ser alvo de um estudo muito cauteloso, para ver qual é o impacto que tem nos cofres do município e em função disso tomar uma decisão”, frisou.
De resto, Vítor Pereira vai propor nova reunião aos presidentes de Câmara de Belmonte e Fundão para que a ajuda seja “concertada e uniforme”, vincando que é vontade da câmara “contribuir para minimizar os prejuízos que os fruticultores e agricultores sofreram”.