A Santa Casa da Misericórdia da Covilhã recebeu, no dia 22 de julho, a reunião técnica de acompanhamento sobre o futuro das duas Unidades de Cuidados Continuados que a instituição pretende concretizar na Covilhã, descreve em comunicado.
Este trata-se de “um projeto missão que deve ser encarado como um todo nacional, mobilizador de pessoas e instituições, muito importante e benéfico para a região”, que a Santa Casa da Misericórdia da Covilhã se “compromete a operacionalizar”, descreve o documento.
Esta nova infra-estrutura destinada ao tratamento de pessoas, em situação de dependência, representa uma parceria e cooperação entre saúde e solidariedade, não sendo apenas mais um projeto assumido pela Misericórdia da Covilhã, mas sim e, sobretudo, uma resposta conjunta entre o setor público e privado, que aposta num serviço cuidado e humanizado a cada utente.
A nova resposta social, constituída por duas Unidade de Cuidados Continuados, prevê a construção de raiz de um edifício, num terreno propriedade da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, localizado na periferia urbana da Covilhã, tendo como objetivo final a prestação de cuidados sociais e de saúde a 30 utentes em cuidados de convalescença e 30 utentes em cuidados de média duração/reabilitação.
Esta unidade irá agregar as duas tipologias, através da partilha do mesmo edifício e em conformidade com todos os requisitos legais em matéria de instalações. No total, serão 60 camas distribuídas por 2 alas constituídas por 10 quartos individuais e 10 quartos duplos, com diversas valências como ginásio, salas de Terapia da Fala e de Terapia Ocupacional, farmácia, salas de apoio de diferentes atividades e de trabalho da equipa técnica multidisciplinar. Tratando-se de uma intervenção que se pretende de elevada qualidade, contará com um corpo multidisciplinar de profissionais e que irá refletir a criação de mais de 70 novos postos de trabalho.
A sessão de trabalho reuniu a Administração Regional de Saúde do Centro, órgãos sociais da Misericórdia da Covilhã e responsáveis de diversas entidades, nomeadamente Câmara Municipal da Covilhã, representada por Hélio Fazendeiro e Cristina Maximino (por impossibilidade de presença do presidente da Câmara), e Centro Hospitalar Universitário Cova da Beira, representado pelo presidente do Conselho de Administração, João José Casteleiro Alves, que “em estreita e coesa articulação pretendem alcançar o objetivo comum de prestar um serviço inovador aos residentes na Covilhã e na região”.