A frente do incêndio de Oleiros que progride para Castelo Branco é a frente que mais preocupa neste momento disse Luís Belo Costa, Comandante Operacional de Agrupamento Distrital do Centro Sul (CADIS) em conferência de imprensa realizada há instantes. As frentes de Oleiros e de Proença-a-Nova já estão dominadas.
Até ao momento, o setor Bravo, que fica a este, virado ao concelho de Castelo Branco, entre Cabeço da Rainha e Vale da Lousa, ainda “não foi possível controlar como pretendiam e estão a ser utilizadas manobras de contrafogo e meios aéreos de asa fixa no combate à frente”, disse ainda Luís Belo Costa, acrescentando que o “combate está a resultar”. Vale da Lousa, Vale da Cuba e Pedintal são, neste momento, as aldeias ameaçadas por esta frente do fogo.
O setor Delta, virado para o lado da Sertã, entre Beirão e Figueiredo “tem 3 reativações”. O setor Eco, entre Figueiredo e Troviscal está “80% em resolução, portanto também aqui os trabalhos estão no bom caminho”, explica Luís Belo Costa.
O setor Alfa, o mais a Norte e virado a Oleiros, entre Troviscal e Cabeço da Rainha, e o setor Charlie entre Vale da Lousa e Beirão, virado a Proença-a-Nova já estão dominados, tendo este segundo setor sido “recentemente dominado, apesar de ter uma projeção que está a ser combatida com sucesso”, especificou.
Neste momento, estão no teatro de operações 854 operacionais, 264 veículos e 14 meios aéreos, sendo que são esperados 3 grupos de reforço com mais 100 operacionais.
Em termos de danos pessoais, o incêndio já provocou 7 feridos, 5 ligeiros (1 civil e 4 bombeiros) e 2 graves (bombeiros). Recordar que no dia de ontem, faleceu um bombeiro da corporação de Proença-a-Nova num despiste a caminho do incêndio.
Há também a registar danos em edificações, sendo que a extensão destes “ainda não é conhecida e terá de ser feito um levantamento dos danos posteriormente”. Várias aldeias na zona do incêndio têm sido evacuadas “por razões de segurança”.
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