A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas garantiu ontem, na cerimónia de Kick-off da Liga Portuga, que a possibilidade de o público regressar aos estádios de futebol está a ser “analisada e ponderada”, no entanto não se quis comprometer com datas, lembrando que “tudo vai depender da evolução da doença no país”, escreve a Agência Lusa.
“Não é uma situação posta de parte. Está a ser analisada e ponderada. Veremos como a doença se vai comportar para saber como podemos diversificar as nossas atividades”, disse. A diretora-geral da Saúde confessou que “mesmo não sendo uma entendedora de futebol”, percebeu “o quão é importante para as competições ter o público presente nos estádios”.
“Não existe nenhum preconceito ou tabu em relação ao público no futebol. É apenas uma questão de segurança. Sei que foi importante a retoma para todos os operadores, mas o público faz a diferença e senti isso nas transmissões que vi na televisão”, partilhou.
Questionada sobre que condições têm de estar reunidas para que esse regresso dos adeptos se efetive, Graça Freitas apontou para, antes de tudo, que “o vírus tenha uma circulação controlada”. “O primeiro parâmetro é que a doença não esteja a circular de forma muito intensa. A intensidade da pandemia é que vai determinar a nossa capacidade de nos juntar. Todos desejamos que na próxima época o vírus tenha uma circulação controlada. Se isso vai acontecer? Não sei”, afirmou, à margem do sorteio, que decorreu em Vila Nova de Gaia.
Graça Freitas vincou, ainda assim, que o regresso do público terá de ser testado “num jogo piloto, para ver como as coisas correm”.
Recorde-se que o arranque da Segunda Liga está agendado para o dia 13 de setembro. Nesta primeira jornada, o Sporting da Covilhã visita o Penafiel.