José Armando Serra dos Reis, que presidiu à reunião extraordinária da última sexta-feira da Câmara da Covilhã esclareceu que, apesar do que foi veiculado por ele próprio, “não se pode dizer que o concurso público internacional para o sistema de mobilidade da Covilhã ficou vazio uma vez que este ainda decorre”, frisou, acrescentando que “há várias empresas que estão a pedir esclarecimentos, logo há interessados”.
Esclarece que a “prorrogação do prazo aprovada pela câmara Municipal, mais 30 dias, tem a ver com a dificuldade de trabalho das empresas uma vez que o concurso abriu em plena época de pandemia”, disse.
Recordar que o Concurso Internacional tem um valor base de licitação de 8 milhões de euros, para uma concessão de 10 anos não renovável e foi publicado no Diário da República a 24 de abril.
Para além dos serviços de transporte, o plano inclui estacionamento à superfície e subterrâneo, (300 lugares à superfície e 700 em silos) mobilidade suave com bicicletas e trotinetas, serviço de elevadores e funicular. Uma integração que visa “conseguir escala” e “acabar com a concorrência entre os vários modos de transporte, a bem dos utilizadores”, explicou à RCC Valter Duarte, responsável pela elaboração do plano. As carreiras urbanas terão uma lógica semicircular no centro, com as carreiras suburbanas também a ser integradas.
Outra das grandes alterações será a concessão dos elevadores e funicular, com o concessionário a “ser responsável pela sua manutenção”. Estão previstas “coimas caso as paragens nos equipamentos sejam prolongadas”. Os equipamentos serão grátis para moradores do concelho e com uma taxa de 50 cêntimos para utilizadores ocasionais.