Um projeto de investigação efetuado por duas equipas de investigadores, uma da UBI e outra da Universidade de Coimbra avaliou o potencial bioativo das águas termais da região centro e fundamentou cientificamente o efeito da água termal de Monfortinho nas doenças da pele, descreve a Universidade da Beira Interior no seu site.
Segundo a nota, os resultados obtidos na investigação mostraram que o “efeito benéfico tradicionalmente reconhecido para a água termal de Monfortinho na melhoria do estado das doenças da pele é suportado em resultados laboratoriais” que evidenciam a capacidade desta água para “reduzir a proliferação e o metabolismo das células que contribuem para o desenvolvimento de doenças como a psoríase e a dermatite atópica”.
Os resultados foram publicados esta semana em artigo científico “In vitro evaluation of potential benefits of a silica-rich thermal water (Monfortinho Thermal Water) in hyperkeratotic skin conditions”, no International Journal of Biometeorology e resultou do trabalho conjunto de duas equipas de investigadores, uma da Universidade da Beira Interior (CICS-UBI), liderada por Ana Palmeira de Oliveira, e outra da Universidade de Coimbra (CNC-UC), liderada por Teresa Cruz Rosete, que trabalharam em “conjunto para validar o uso tradicional das águas termais da região centro”.
Do projeto resultaram “várias apresentações em congressos científicos e em eventos para a comunidade, sendo este o segundo artigo científico publicado”, encontrando-se ainda mais dois a aguardar decisão dos jornais científicos.
O projeto foi financiado pelo Centro2020, com fundos especificamente aplicados para a valorização de recursos endógenos (PROVERE) e foi gerido pela Associação de Termas de Portugal – Termas Centro.