A Plataforma P’la Reposição da Scuts na A23 e A25 exorta Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial, a pronunciar-se sobre a implementação do modelo de redução de portagens anunciado pelo governo e que, segundo a governante seria implementado até final do 3º trimestre.
Na missiva a Plataforma reafirma a proposta de reduções já apresentada ao governo no início do ano que previa a “abolição para os residentes, a redução de 50% do valor para os demais veículos e abolição definitiva até ao fim da legislatura”, e reforça a urgência na sua aplicação, defendendo que neste cenário de crise as portagens “deviam ser suspensas”.
No documento enviado à governante a plataforma pede que o assunto seja clarificado, uma vez que o próprio governo se diz “empenhado na revisão do regime jurídico de forma a mitigar os custos de utilização das Scut em territórios do interior”.
Segundo sustenta a Plataforma a crise motivada pela pandemia “está a ter um efeito devastador em todos os setores económicos e sociais”, vincando que “é crucial promover medidas de apoio que minimizem os seus efeitos”. Frisando que algumas das medidas implementadas são importantes, entendem que “mais poderá e terá de ser feito”, escrevem no ofício enviado à governante.
A Plataforma afirma ainda que as Scuts foram criadas sob a premissa de não terem custos e que as portagens foram introduzidas “como medida de exceção” para ajudar a “controlar o défice do país”. Reitera que “é fundamental a reversão desta medida numa lógica de apoio à recuperação das atividades empresariais, manutenção de postos de trabalho e nível de rendimento das famílias”.
Referir que a Plataforma P’la Reposição das Scuts é constituída por 7 organismos, as Uniões dos Sindicatos de Castelo Branco e da Guarda, Associação Empresarial da Beira Baixa e Núcleo Empresarial da Guarda, Comissões de Utentes da A23 e da A25 e o Movimento de Empresários Pela Subsistência do Interior.