“Farsa democrática” é desta forma que a distrital do CDS classifica o processo eleitoral para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regionais que teve lugar na terça-feira, dia 13, vincando que o partido já tinha “votado contra este processo no parlamento”.
Em comunicado, João Vasco Caldeira, que assina o documento enviado à nossa redação, explica que “o processo é uma farsa democrática porque o presidente da CCDR, depois de eleito, não responderá perante quem o elegeu”, afirmando que, “como até aqui”, apenas irá responder “perante o governo”.
Afirma ainda que é uma farsa porque “a escolha dos presidentes e dos vice-presidentes das CCDRs foi objeto de um acordo entre o PS e o PSD, para a divisão dos lugares entre os dois partidos”, vincando que “esta é uma “democracia” de gabinete, nas costas do povo e dos seus representantes”.
Para o CDS a eleição “tem apenas o objetivo de criar uma ilusão de participação dos representantes do povo, de todos os partidos, quando na verdade deixará tudo na mesma”.
São razões que levaram, segundo afirma o comunicado, os deputados municipais do CDS-PP em Castelo Branco, Covilhã, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão a votarem em branco na eleição.