O presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, foi eleito presidente do Conselho Regional do Centro, numa equipa que visa o reforço da interligação entre instituições, com vista a um maior desenvolvimento e competitividade.
“Este órgão é a assembleia magna da região. É onde temos reunidos representantes de todas as instituições e a maior massa crítica da região e, como tal, tem de funcionar como uma rede que possa ajudar a coesão, o desenvolvimento e a competitividade da região, sem esquecer a discussão e aprovação dos projetos e documentos estratégicos para o Centro”, disse o autarca à agência Lusa.
A eleição para este órgão da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) surge na sequência da renúncia do anterior presidente, João Azevedo, ex-presidente da Câmara de Mangualde, que assumiu funções de deputado.
O sufrágio contou com uma lista única e, além de Paulo Fernandes, foram eleitos para a Comissão Permanente o presidente da Câmara de Seia, Carlos Filipe Camelo (vice-presidente) e os vogais Fernando Caçoilo (presidente da Câmara de ílhavo), Paulo Ferreira (reitor da Universidade de Aveiro), António Fidalgo (reitor da Universidade da Beira Interior), Rui Pedrosa (presidente do Instituto Politécnico de Leiria) e João Lobo (presidente da Câmara de Proença-a-Nova).
Englobando autarquias e inúmeras instituições e entidades, o Conselho Regional do Centro tem uma alargada representatividade, que Paulo Fernandes destaca como uma mais-valia.
Segundo referiu, este órgão deve ser um “sítio fundamental” para “congregar estratégias e encontrar soluções” para “os tempos difíceis” que a região já atravessa, em virtude da pandemia.
Paulo Fernandes sublinha ainda o papel deste órgão na definição do posicionamento da região Centro relativamente à discussão e aprovação do Plano de Recuperação Económica e do Portugal 2030, documentos “fundamentais para a competitividade da região, nos próximos anos”.
Noutra vertente, também aponta as questões relacionadas com a promoção da coesão territorial e social e a necessidade de alicerçar o caminho da regionalização.
Órgão de natureza consultiva, o Conselho Regional do Centro é composto por câmaras municipais, juntas de freguesias, entidades da comissão permanente de concertação social do Conselho Económico e Social, universidades, institutos politécnicos, entidades regionais de turismo, organizações não-governamentais do ambiente, associações de desenvolvimento regional, associações de desenvolvimento local, associações cívicas com expressão regional e individualidades de reconhecido mérito na região.