A Plataforma P’la Reposição das Scuts considera positivo o desconto de 50% aprovado na Assembleia da República, “embora entre em vigor a partir de 1 de julho, quando na versão inicial seria a 1 de janeiro”, adianta em nota de imprensa enviada à Rádio Clube da Covilhã, onde promete continuar “a luta pela abolição até ao final desta legislatura”.
“A redução dos 50% é já um bom contributo e inicia o caminho da reposição das SCUT a curto prazo. Por isso, a Plataforma P’la Reposição das SCUTs na A23 e A25 saúda a decisão da Assembleia da República, lamentando, no entanto, que os deputados do PS, em especial os seus eleitos pelo interior, não tivessem feito parte da solução”, frisa a Plataforma no documento.
O organismo avança que “a luta vai continuar até que a reposição das SCUT se torne uma realidade ainda na atual legislatura”, frisando que “espera e exige, que no imediato se cumpra e aplique uma lei da República, soberanamente aprovada no parlamento”, prometendo que se manterão “atentos ao evoluir deste processo”.
No documento enviado à nossa redação, o organismo que integra as Associações Empresariais da Beira Baixa e da Região da Guarda, a Associação dos Empresários Pela Subsistência do Interior, as Uniões de Sindicatos de Castelo Branco e da Guarda e as Comissões de Utentes da A23 e da A25, considera que para este desfecho foram decisivos os 10 anos de luta que já travaram e em “particular a recente Assembleia Cívica de Indignação do dia 22 de Outubro e a memorável Marcha Lenta do passado dia 20 de Novembro”.
Em termos políticos a Plataforma elogia a postura do “PCP, PEV e BE que sempre, durante este quase 10 anos e também agora na discussão do OE na especialidade, procederam à apresentação de propostas para a abolição das portagens nas SCUT” e também do PSD, “e do seu deputado eleito pelo círculo eleitoral da Guarda”, “que tendo sido o partido que introduziu as portagens nas SCUT, decidiu agora, e bem, proceder à apresentação de uma proposta de redução de 50% que conseguiu agregar os votos do PCP, do BE, do PEV, do CDS-PP, a abstenção do PAN, tendo, lamentavelmente, os votos contra do PS e da Iniciativa Liberal”, vincam no comunicado.
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