O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) sinalizou três vítimas de tráfico de seres humanos no âmbito de uma investigação realizada na zona da Covilhã, revelou esta segunda-feira aquele serviço.
Em comunicado o SEF adianta que na última semana foi realizada uma operação que permitiu constituir arguido um cidadão nacional, assim como a empresa de que é proprietário.
A nota de imprensa explica que o empresário é suspeito de “explorar trabalhadores estrangeiros, essencialmente oriundos da península indostânica [constituída por países como Índia, Paquistão e Bangladesh]”, que se encontrem em situação irregular em território nacional.
Segundo o que explicado, o suspeito não paga as remunerações devidas pelo trabalho prestado e, nalguns casos, como confirmado no decurso da ação, exige aos trabalhadores quantias monetárias como requisito prévio para o estabelecimento de relação laboral, acrescenta o SEF.
“Foram realizadas buscas a viaturas e à residência do arguido na zona da Almada e a uma habitação nas imediações da Covilhã, onde eram colocados os trabalhadores sem o mínimo de condições de habitabilidade e onde foram identificados seis cidadãos estrangeiros”, é descrito no documento.
O arguido ficou sujeito à medida de coação de termo de identidade e residência.