Open Up é o projeto dinamizado pelo New Hand Lab, na Covilhã, sendo o único parceiro português de um consórcio de sete países (Chipre, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Portugal e Suécia), que o irão implementar durante os próximos 4 anos.
Trata-se de uma iniciativa no âmbito do programa Europa Criativa, que nasceu da vontade de “juntar arte e cultura a uma problemática social”, fazendo com que esta “possa ser o caminho para a inclusão e integração social”, frisou Guida Rolo, responsável pela sua implementação, explicando que se pretende que os participantes “possam desta forma criar o seu posto de trabalho” após a formação.
Direcionado a jovens artistas de comunidades urbanas negligenciadas, segregadas e desprivilegiadas, o modelo educativo assenta na premissa “Aprender-Fazer-Apresentar”, disse ainda a responsável na apresentação pública que decorreu esta quarta-feira.
Numa primeira fase os jovens terão uma componente mais prática de aprendizagem, com a frequência de laboratórios que irão decorrer no New Hand Lab, passando depois à fase do “mostrar”, “uma das mais importantes do projeto”, disse Guida Rolo, explicando que poderão apresentar os trabalhos “tanto nas plataformas digitais criadas para o efeito, como participando em festivais europeus, com intercâmbios que serão realizados”, destacou.
As candidaturas estão abertas a partir de segunda-feira e até 10 de dezembro. Os jovens interessados passarão por um processo de seleção que incluiu análise curricular e entrevistas. Os laboratórios, um de fotografia e outro na área têxtil, terão início em janeiro.
Na apresentação do projeto esteve Regina Gouveia, vereadora com o pelouro da cultura na Câmara Municipal da Covilhã, que felicitou o New Hand Lab por esta conquista, salientando que a estrutura conseguiu “consolidar a sua ação com o esforço de cada um dos criadores que o integram”, mas destacando “fundamentalmente o trabalho difícil, de luta de Francisco Afonso e Ana Almeida”, disse a autarca.
Quanto ao Open Up Regina Gouveia frisa que os projetos que trabalham “a arte e a cultura são sempre fundamentais” para a Covilhã e este “ ainda mais porque nos liga à nossa âncora como cidade fábrica”, o que enfatiza a nossa identidade, frisou adiantando que “tudo o que a reforça é sempre fundamental”.