Professor, filósofo, escritor, crítico literário, ensaísta, interventor cívico, várias vezes galardoado e distinguido, Eduardo Lourenço foi um dos pensadores mais proeminentes da cultura portuguesa, nasceu em 23 de maio de 1923, em S. Pedro do Rio Seco, no concelho de Almeida, e faleceu esta terça-feira, aos 97 anos.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje que quarta-feira será dia de luto nacional, pela morte do ensaísta Eduardo Lourenço.
Entre muitas outras distinções, recebeu o Prémio Camões (1996), o Prémio Virgílio Ferreira (2001) e o Prémio Pessoa (2011). Era Grande Oficial da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, de que também possuía a Grã-Cruz, assim como da Ordem do Infante D. Henrique e da Ordem da Liberdade. Era Oficial da Ordem Nacional do Mérito, Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras e da Legião de Honra de França.
Natural da Beira Interior, do concelho de Almeida, foram várias as autarquias da região que o homenagearam, caso da Câmara Municipal da Guarda que atribuiu o seu nome à biblioteca local.
A missa de corpo presente decorre na quarta-feira, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, às 12 horas, sendo cocelebrada pelo cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, e pelo cardeal e bibliotecário da Santa Sé, Tolentino Mendonça, referiu fonte da Presidência da República.