O PCP reivindica a fixação de “todos os recursos humanos contratados com vínculo precário no âmbito do combate à pandemia Covid-19” e a “planificação, a médio longo prazo, do reforço dos Cuidados de Saúde Primários e da saúde pública”, anuncia em nota de imprensa.
No documento o Partido Comunista Português (PCP) afirma, que “é urgente preparar o regresso à atividade normal e recuperar os atrasos verificados noutros planos da saúde”, agora que “se regista uma diminuição de casos positivos de Covid-19 e um abrandamento da pressão sobre as unidades do Serviço Nacional de Saúde”.
Está, por esse motivo, a promover a nível nacional a “colocação de propaganda junto a unidades de saúde”, uma ação que terá também lugar na Covilhã, Fundão e Castelo Branco.
O Partido Comunista considera que a “região contribuiu na formação de centenas de profissionais de saúde que encontraram na última década, uma saída profissional no estrangeiro fruto do vergonhoso desinvestimento no SNS” e vinca que “é preciso garantir o retorno ao nosso país com uma visão estratégica de médio e longo prazo, integrando a contratação desses milhares de profissionais, criando as condições salariais, de estabilidade e de realização profissional no sector público”.
No documento o PCP frisa que “se impõe concretizar o que está inscrito no Orçamento do Estado, por proposta pelo PCP”, nomeadamente o “reforço das unidades de saúde pública com mais 500 profissionais”, a “abertura de mais 409 camas de cuidados intensivos e a contratação de mais 47 médicos” e para os cuidados de saúde primários a “contratação de 935 médicos, 630 enfermeiros, 465 assistentes técnicos e 110 assistentes operacionais”.