Filipa Bidarra, jovem covilhanense, e a estudar Teatro Musical na London College of Music, lançou recentemente o sua primeira música chamada “Voltar”.
Em entrevista à Rádio Clube da Covilhã revelou que o seu percurso na música começou aos 4 anos de idade, no infantário do Conservatório de Música da Covilhã, “por vontade dos pais”. Contou que “era uma criança muito arrebitada, com muita energia e a música era uma coisa que dava mais concentração e foco nas coisas, então os meus pais decidiram inscrever-me no violino, que é um instrumento que requer muito trabalho e afinação”.
No Conservatório fez também dança criativa e aos 8 anos começou “a cantar nos musicais do Oriental de São Martinho”. Aos 12 anos começou a ter aulas de canto, no 9º ano iniciou as aulas de piano, também já tocou guitarra e teve uma banda.
Filipa Bidarra contou que no 9º ano de escolaridade “teve muitas dúvidas” sobre aquilo que queria seguir, “mas sabia que o violino” não era o que queria fazer e desistiu do conservatório.
A professora de canto falou-lhe da possibilidade de seguir teatro musical na universidade e apesar de ao início estar “um pouco reticente”, começou “a pesquisar na internet que tipo de cursos e programas havia” tanto em Portugal, como nos Estados Unidos da América ou Londres, sendo que optou pela London College of Music.
O single “Voltar” foi realizado com a colaboração dos amigos João e Daniela, com o intuito de participar no Festival da Canção de 2021. A participação surgiu por sugestão do seu pai e apesar de não ter sido aceite no concurso não quiseram guardar o trabalho só para eles, uma vez que, estavam “muito orgulhosos” daquilo que tinham feito.
A jovem covilhanense explicou que a ideia original do tema era “relatar uma relação de mãe e filha, onde a filha diz que está cheia de saudades da mãe e com isto do covid-19 nunca mais a conseguiu abraçar e não pôde ver o seu sorriso por causa da máscara”.
Quando o seu single foi lançado Filipa Bidarra sentiu “um misto de emoções”, uma vez que, não estava à espera de receber “tanto feedback positivo”. Admite que se encheu de orgulho e ficou “muito emocionada” por ser um projeto que a “toca muito”.
A jovem referiu que agora pretende concluir o curso e “conseguir gravar muitas músicas originais, que estão escritas na gaveta à espera de serem lançadas”. Disse, ainda à RCC, que no futuro “gostava muito de ir para os Estados Unidos porque é um mercado muito maior e tem mais oportunidades, mas também gostava de trabalhar e ter projetos em Portugal porque é o meu país”.
Pode ouvir a música da jovem artista covilhanense AQUI.