O Centro de Energia Viva de Montanha promovido pela Câmara Municipal de Manteigas, tendo como parceiros a Universidade da Beira Interior, UBI, e a ENERAREA – Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior deve estar concluído em junho.
O projeto conta já com “mais de 2 milhões de euros de investimento” e pretende-se que seja um “Centro de Ciência Viva integrado na rede nacional e internacional de Centros de Ciência” permitindo “vivenciar a montanha nos seus diversos aspetos”, esclareceu Esmeraldo Carvalhinho, presidente da CM Manteigas à RCC.
A implementação do projeto assenta na reutilização de um antigo edifício fabril, a Fábrica do Rio, adquirida pelo município.
O centro terá “instalações” elaboradas por cientistas e docentes da Universidade da Beira Interior, combinando várias fontes de energias renováveis.
Serão explorados temas como a “produção de energia, o contacto com a água, as questões geológicas ligadas ao geoparque e até a descoberta da própria montanha, com centenas de quilómetros de rotas pedestres assinaladas”, explica o autarca, avançando que se poderá vivenciar, dentro do próprio centro, aspetos científicos da Montanha.
O espaço físico do centro será o edifício da antiga fábrica e vai permitir atividades “in e outdoor”. Terá conteúdos “inovadores criados pela Universidade da Beira Interior”, avança ainda o autarca.
Sem se querer comprometer com uma data final para a conclusão do centro , o autarca aponta junho como data provável.
Para o “Serra da Estrela – Centro de Energia Viva de Montanha” foram pensados três níveis.
No primeiro, são apresentados aos visitantes conceitos científicos de áreas como a hidrologia, biologia, história, cultura, física, química, fisiologia humana e economia de montanha, entre outras.
O segundo nível prevê a oferta de atividades no exterior do edifício, num espaço que se destina a integrar conceitos científicos na resolução de problemas em ambiente experimental.
No terceiro nível pretende-se apostar em atividades a desenvolver na Serra da Estrela, sejam elas de âmbito científico, cultural, desportivo e de lazer e divertimento. Aqui, o objetivo é envolver os operadores turísticos e incentivar também o empreendedorismo.