Candidatura de Mário Raposo a reitor da UBI “é corolário natural de 38 anos na instituição”

Mário Raposo afirmou, no início da sua audição como candidato a reitor da UBI, que a sua candidatura é o “corolário normal de uma ligação de 38 anos à instituição”.

Relembrou que desenvolveu o seu currículo em todas as áreas normais de um professor universitário, foi diretor de vários cursos e grande impulsionador de novas áreas na academia. Relembrou ainda o seu currículo ligado à investigação sustentando que está entre os 10% que mais investigam, para além de ser impulsionador de várias unidades de investigação.


A nível da gestão “passou por todas as áreas”, salientou ainda o candidato.

Já sobre a UBI começou por destacar o subfinanciamento, afirmando que “fazemos mais que os outros, temos que lutar por mais financiamento”, disse.

Apresentou ainda as linhas que já tinha destacado no seu programa enquanto líder da lista “Servir +UBI” e que suportam o seu programa para a UBI, nomeadamente Sustentabilidade; Empreender; Reforçar; Valorizar; Inovar e Requalificar.

Na área do ensino frisa que este “tem que ser inovador, com boas práticas pedagógicas, para que os alunos nos escolham”. Nesta área destaca também a investigação que “tem que continuar a crescer”, disse.

Refere ainda que a UBI não pode perder o seu pendor de “cooperação” com a indústria e empresas da região, nem a aposta no empreendedorismo. Defendeu que a UBI “tem que se abrir à sociedade, na área cultural, sem esquecer “a responsabilidade social”. Mário Raposo afirmou que ninguém pode “deixar de estudar por não ter dinheiro”. A valorização das pessoas e das carreiras é outra das suas apostas, frisou.

A internacionalização, que tem que continuar a ser reforçada e a imagem da UBI foram outras das áreas focadas na sua intervenção inicial.

“A UBI tem que continuar a projetar a sua imagem e comunica-la bem, vender a marca UBI como uma marca atrativa para o mercado”, vincou.

Mário Raposo concluiu que também aqui “o caminho faz-se caminhando” e será na luta permanente entre as organizações que é preciso saber encontrar o caminho. Neste caso as organizações que sobrevivem, “não são as maiores nem as megalómanas são as mais ágeis e as que conseguem agir com inovação e com empreendedorismo”.

Mário Raposo foi o último dos candidatos a ser ouvido, a votação dos 29 conselheiros, para escolher o próximo reitor da UBI. está marcada para as 18:30.