Paulo Moniz, professor catedrático do Departamento de Física (Faculdade de Ciências) e investigador do CMA – Centro de Matemática e Aplicações, foi o segundo candidato a reitor a ser ouvido e questionado pelos elementos do Conselho Geral, nas audições públicas.
O professor catedrático e investigador disse, no início do seu discurso, que o seu programa divido em três áreas, “Educação, Investigação e Comunidade”, “apela ao progresso na instituição”, e irá ao encontro dos alunos.
No que diz respeito à área da Educação, Paulo Moniz, defende que a UBI deve apostar no digital e “dê uma atenção particularmente importante na diversificação da receita, mas também de novos públicos”. A instituição “terá que, em função do compasso que está a ser instruído pela União Europeia dedicar-se a criar algo em pós-laboral”, acrescentou.
A redução do valor das propinas é também uma das propostas de Paulo Moniz, que considera não ser “impossível” de realizar. Referiu “que é preciso olhar mais para o transdisciplinar, um ensino que envolve mais disciplinas quer de opção quer de conteúdo”, onde um aluno de Sociologia “possa estar presente em aulas de laboratório de química”.
Salientou que a UBI “deve contribuir para redução do desemprego, tem que contribuir para o progresso económico e tem sobretudo de expandir”.
Na área da Investigação propõe que seja criado “um serviço para as bolsas de estudo” que permitam “apoiar a investigação e o ensino” através “da aprendizagem da investigação desde o 1º Ciclo” e que contribua para a “ciência cidadã”.
Paulo Moniz frisou também que é fundamental “associar a prática do empreendedorismo em toda e qualquer ação de ensino ministrada nesta universidade e, dessa forma, preparar os estudantes para serem empreendedores”.
No que toca à Comunidade, admite que o número de alunos tem aumentado, fruto dos esforços postos em prática para a sua captação, mas são precisos mais.
O professor catedrático e investigador afirmou ainda que “é fundamental para a UBI que nós de 2022 até 2030 tenhamos um plano estratégico” e para isso “podemos solicitar à European University Association que nos auxilie e partilhe connosco o que são as boas práticas”.
“O apoio social, a atratividade e fazer do desporto algo que nos ajude a atrair, a formação e desenvolvimento da informática, a cooperação através de uma abertura gradual junto com outras formas de ensino, o orçamento, a inovação, a internacionalização” e a importância de “proteger o património”, são alguns dos fatores que Paulo Moniz irá desenvolver caso seja eleito reitor da UBI.
O próximo a apresentar o seu projeto e a ser questionado pelos elementos do Conselho Geral da UBI é Mário Raposo às 15h30.