Depois de um ano de 2020 muito difícil, uma vez que a pandemia obrigou ao encerramento da sede e ao cancelamento de praticamente todas as atividades, o Oriental de São Martinho, na Covilhã, prioriza a legalização da sede e a realização de obras, neste retomar da “normalidade” que a pandemia permite.
As informações foram avançadas durante a assembleia geral do clube realizada na última sexta-feira à noite, em que os sócios aprovaram, por unanimidade, a proposta da direção para a venda de um imóvel devoluto e em risco de ruir, com o objetivo de canalizar essa verba para a construção de uma esplanada panorâmica.
Francisco Mota, presidente da direção, vinca que este é um sonho antigo da coletividade e também uma necessidade uma vez que não têm espaços ao ar livre.
A esplanada será a cobertura do pavilhão, “o que permite retirar a atual, que é um fibrocimento e contém amianto”, frisa o responsável, alertando “que para avançar é necessário legalizar o património do clube”.
Explica que se trata de “um processo burocrático complexo”, mas que graças à contratação de alguém especializado conta “ter o processo concluído dentro de 4 meses, com os imóveis pertencentes ao clube em artigos isolados e todos em nome da coletividade”.
Na assembleia geral os sócios aprovaram ainda as contas de 2020, que refletem “o ano difícil, com uma quebra abrupta das receitas”, em que “só o fundo de maneio existente permitiu sobreviver”, disse Francisco Mota.
Quanto a atividades para 2021, se a pandemia permitir, as desportivas e recreativas, nomeadamente pool, matraquilhos, boxe e andebol, na parceria com a AAUBI, serão retomadas. É também objetivo regressar aos palcos para apresentar um musical, o que poderá ocorrer no verão e ao ar livre, explicou o responsável.
O ténis de mesa, baluarte da coletividade, que organizou durante décadas um dos maiores torneios nacionais da modalidade, Francisco Mota avança que “surgiu uma parceria com uma instituição da Covilhã”, em que se prevê o “reinício da modalidade” com “uma escola de ténis de mesa”.